O bombardeamento
Hiroshima foi o
alvo principal da primeira missão de ataque nuclear dos E.U.A., a 6 de Agosto
de 1945. O B-29 Enola Gay, nome da mãe do piloto, Coronel Paul Tibbets,
decolou da base aérea de Tinian no Pacífico Oeste, a aproximadamente 6 horas de
voo do Japão.
O dia 6 foi
escolhido por ter havido anteriormente alguma formação de nuvens sobre o alvo.
Na altura da decolagem, o tempo estava bom e tanto a tripulação como o
equipamento funcionaram adequadamente. O capitão da Marinha William Parsons
armou a bomba durante o voo, já que esta se encontrava desarmada durante a
descolagem para minimizar os riscos. O ataque foi executado de acordo com o
planejado até ao menor detalhe, e a bomba de gravidade, uma arma de fissão de
tipo balístico com 60 kg de urânio-235, comportou-se precisamente como era
esperado.
Cerca de uma hora
antes do bombardeamento, a rede japonesa de radar de aviso prévio detectou a
aproximação de um avião americano em direção ao sul do Japão. O alerta foi dado
e a radiodifusão foi suspensa em várias cidades, entre elas Hiroshima.
O avião
aproximou-se da costa a grande altitude. Cerca das 8h, o operador de radar em
Hiroshima concluiu que o número de aviões que se aproximavam era muito pequeno
— não mais do que três, provavelmente — e o alerta de ataque aéreo foi
levantado. Para poupar combustível, os japoneses tinham decidido não
interceptar formações aéreas pequenas, as quais presumiam ser, na sua maioria,
aviões meteorológicos.
Os três aviões em
aproximação eram o Enola Gay, The Great Artist (em português,
"O Grande Artista") e um terceiro avião sem nome na altura mas que
viria a ser mais tarde batizado de Necessary Evil ("Mal
Necessário"). O primeiro avião transportava a bomba, o segundo tinha como
missão gravar e vigiar toda a missão, e o terceiro foi o avião encarregado de
fotografar e filmar a explosão.
No aviso
radiodifundido foi dito às populações que talvez fosse aconselhável recolherem
aos abrigos antiaéreos caso os B-29 fossem realmente avistados, embora nenhum
ataque fosse esperado para além de alguma missão de reconhecimento. Às 8h15min,
o Enola Gay largou a bomba nuclear sobre o centro de Hiroshima. Ela
explodiu a cerca de 600 metros do solo, com uma explosão de potência equivalente
a 13 kton de TNT, matando um número estimado de 70.000 a 80.000 pessoas
instantaneamente. Pelo menos 11 prisioneiros de guerra dos E.U.A. morreram
também. Os danos infraestruturais estimam-se em 90% de edifícios danificados ou
completamente destruídos.
Leia a matéria na
íntegra em:
Bomba nuclear
Bomba atômica (português brasileiro) ou Bomba atómica
(português europeu),
ou com maior rigor Bomba nuclear, é uma arma explosiva cuja energia
deriva de uma reação nuclear e tem um poder destrutivo imenso — dependendo da
potência uma única bomba é capaz de destruir uma grande cidade inteira. Bombas
atômicas só foram usadas duas vezes em guerra, ambas pelos Estados Unidos
contra o Japão, nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, durante a Segunda Guerra
Mundial. No entanto, elas já foram usadas centenas de vezes em testes nucleares
por vários países.
Muitos confundem
o termo genérico "bomba atômica" com um aparato de fissão. Por bomba
atômica, entende-se um artefato nuclear passível de utilização militar via
meios aéreos (caças ou bombardeiros) ou lançamento por mísseis. Entretanto,
mesmo neste sentido o termo bomba atômica mostra-se não muito adequado
pois bombas tradicionais lançadas por aviões ou mísseis também têm suas
energias liberadas a partir de átomos (pela eletrosfera durante as reações
químicas), entretanto, mostrando-se o termo bomba nuclear certamente mais
adequado para se fazer referências aos artefatos no escopo deste artigo.
Por ogivas
nucleares, entende-se as armas nucleares passíveis de utilização em mísseis. Já
os artefatos nucleares não são passíveis de utilização militar, servindo
portanto, somente para a realização de testes, como foi o caso do artefato de
Trinity (o primeiro detonado) ou o caso do artefato nuclear norte-coreano
testado em 9 de Outubro de 2006.
Leia a matéria na
íntegra em:
Em 06 de agosto de 1945, Hiroshima e o Mundo conheciam o
poder da bomba atômica
Em 30 de abril de 1945, em meio à tomada de Berlim pelas
tropas soviéticas, Adolf Hitler cometia suicídio, e o almirante Doenitz formava
novo governo, pedindo o fim das hostilidades. A capital alemã é ocupada em 2 de
maio. Alguns dias depois, no dia 7, a Alemanha rendia-se incondicionalmente, em
Reims.
A Segunda Guerra estava praticamente terminada. Os
conflitos restantes aconteciam no Pacífico. E foi no Japão, mais precisamente
em Hiroshima e Nagasaki, que a humanidade conheceu a mais terrível criação da
tecnologia. Em 06 de agosto de 1945, era lançada a primeira bomba atômica em
alvo humano.
Hiroshima, 6 de agosto de 1945 - 8h45min
A Guerra estava no fim, e Hiroshima permanecia intacta. O
governo incentivava todos a manter as atividade cotidianas. Nesse momento, os
japoneses ouviram o alarme indicando a aproximação de um avião inimigo. Era um
B-29, batizado de "Enola Gay", pilotado por Paul Warfield Tibbets Jr.
Do avião, foi lançada a primeira bomba atômica sobre um alvo humano, batizada
"Little Boy".
Instantaneamente, os prédios desapareceram junto com a
vegetação, transformando Hiroshima num campo deserto. Num raio de 2 quilômetros,
do hipocentro da explosão, tudo ficou destruído. Uma onda de calor intenso,
emitia raios térmicos, como a radiação ultravioleta.
Os sobreviventes vagavam sem saber o que havia atingido a
cidade. Quem estava a um quilômetro do hipocentro da explosão, morreu na hora.
Alguns tiveram seus corpos desintegrados. O que aumentou o desespero dos que
nunca vieram a confirmar a morte de seus familiares.
Quem sobreviveu, foi obrigado a conviver com males
terríveis. O calor intenso levou a roupa e a pele de quase todas as vítimas.
Vários incêndios foram causados pelos intensos raios de calor emitidos pela explosão. Vidros e metais derreteram como lavas.
Vários incêndios foram causados pelos intensos raios de calor emitidos pela explosão. Vidros e metais derreteram como lavas.
Uma chuva preta, oleosa e pesada, caiu ao longo do dia. Essa
chuva continha grande quantidade de poeira radioativa, contaminando áreas mais
distantes do hipocentro. Peixes morreram em lagoas e rios, e pessoas que
beberam da água contaminada tiveram sérios problemas durante vários meses.
O cenário da morte era assustador. As queimaduras eram
tratadas com mercúrio cromo pela falta de medicamento adequado.
Não havia comida e a água era suspeita. A desinformação era
tanta que muitos japoneses saíram de suas províncias para tentar encontrar seus
familiares em Hiroshima. Corriam o maior risco pós-bomba: a exposição à
radiação.
Não se sabe exatamente porque
Hiroshima foi escolhida como alvo inaugural da bomba atômica. Uma explicação
considerada plausível, é pelo fato de a cidade estar centrada em um vale. As
montanhas fariam uma barreira natural, o que ampliaria o poder de impacto da
bomba. Conseqüentemente, conheceriam a capacidade de destruíção nuclear com
mais precisão. Outra explicação é baseada no fato de Hiroshima ainda não ter
sido atingida por nenhum ataque. Isso, aliado à proteção das montanhas, daria a
medida exata da destruição da bomba nunca antes testada.
De concreto, sobraram os horrores de uma arma nuclear, com
potência eqüivalente a 20 mil toneladas de dinamite. Ainda hoje, passados 58
anos da explosão da primeira bomba atômica, o número de vítimas continua sendo
contabilizado, já ultrapassando 250 mil mortos.
Leia a matéria na
íntegra em:
Hiroshima
A bomba “Little Boy” possuia 60 kg de urânio, ao ser jogada,
detonou a 576 metros de altura. Levou 43 segundos para cair, e automaticamente,
os gatilhos de tempo e barométrico acionaram o detonador que disparou um
projétil de urânio que iniciou uma reação em cadeia.
Nagasaki
A bomba “Fat Man” era composta de plutônio, iria ser lançada
sobre a cidade de Kokura, mas devido a falta de visibilidade, o avião mudou a
trajetória rumo a Nagasaki. Por falta de combustível e baixa visibilidade sobre
Nagasaki, o avião jogou a bomba no alvo errado, em meio de um vale. A bomba
explodiu a 600 metros de altura no intuito de maximizar os danos: destruição de
edifícios, onda de calor, detritos e forte radiação.
Leia a matéria na
íntegra em:
http://www.infoescola.com/historia/bombas-de-hiroshima-e-nagasaki/.
0 comentários :
Postar um comentário
Seu comentário é muito importante para nós!
Todos podem comentar.
Obrigado pela sua visita!