Quais são os males que o cigarro provoca no corpo humano?
O cigarro pode causar cerca de 50 doenças diferentes,
especialmente problemas ligados ao coração e à circulação, cânceres de vários
tipos e doenças respiratórias. "A fumaça do cigarro é absorvida por
combustão, o que aumenta ainda mais os males da sua composição", diz
Valéria Cunha de Oliveira, técnica da divisão de tabagismo do Instituto
Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro. Parece papo de ex-fumante, mas é
a pura verdade: em cada tragada são inaladas 4 700 substâncias tóxicas. Entre
elas, três são consideradas as piores.
A primeira é a nicotina, que provoca dependência e chega ao
cérebro mais rápido que a temida cocaína, estando associada aos problemas
cardíacos e vasculares (de circulação sanguínea). A segunda é o monóxido de
carbono (CO), aquele mesmo que sai do cano de escapamento dos carros.
Ele combina com a hemoglobina do sangue (responsável pelo
transporte de oxigênio) e acaba reduzindo a oxigenação sanguínea no corpo. É
por causa da ação do CO que alguns fumantes ficam com dores de cabeça após
passar várias horas longe do cigarro. Nesse período de abstinência, o nível de
oxigênio circulando pelo corpo volta ao normal e o organismo da pessoa, que não
está mais acostumado a esse "excesso", reclama por meio das dores de
cabeça. A terceira substância tida como grande vilã é o alcatrão, que reúne
vários produtos cancerígenos, como polônio, chumbo e arsênio.
Todo câncer relacionado ao fumo - como na boca, laringe ou
estômago - tem alguma ligação com o alcatrão. A união desse poderoso trio de
substâncias na composição do cigarro só poderia tornar o produto extremamente
nocivo à saúde. Para se ter uma idéia, 90% dos casos de câncer de pulmão - a principal
causa de morte por câncer entre os homens brasileiros - estão ligados ao fumo.
Alvos fáceis demaisCoração e pulmão
estão entre as principais partes do organismo atingidas pelo tabaco
1. Da cárie ao câncer
O tabagismo provoca vários estragos na região da boca. Além
de modificar o hálito, a fumaça irrita a gengiva e pode facilitar o surgimento
de cáries. Há também uma alteração nas papilas gustativas, o que afeta o
paladar do fumante. O cigarro ainda aumenta os riscos de câncer de boca, apesar
de ser menos prejudicial nesse aspecto que o charuto
2. Chapa preta
Várias substâncias tóxicas presentes na fumaça fazem os
tecidos dos pulmões perderem elasticidade, o que acarreta uma destruição
parcial da estrutura desses órgãos. É isso que as chapas de pulmão dos fumantes
- bastante escuras - mostram. Das mortes provocadas por bronquite ou enfisema,
85% estão associadas ao cigarro. O câncer de pulmão é ainda a principal causa
de morte por câncer entre fumantes
3. Trabalho com a nicotina
A nicotina aspirada pelo fumante segue para o fígado, onde é
metabolizada. Por isso, esse órgão também está sujeito a desenvolver câncer
4. Estômago embrulhado
Já foram encontrados resíduos de um agrotóxico chamado DDT
em amostras do alcatrão que compõe o cigarro. O DDT irrita as paredes do
estômago e pode levar o fumante a sentir náuseas. Além disso, uma parte das
substâncias tóxicas do cigarro é metabolizada no estômago, o que pode gerar
gastrite, úlcera e até mesmo câncer
5. Risco de derrame
O cérebro também pode ser afetado pelas dificuldades de
circulação causadas pelo cigarro. Os vasos comprimidos, a qualidade de sangue
prejudicada e o aumento da pressão arterial podem resultar em derrame cerebral
6. Circulação comprometida
A nicotina diminui a espessura dos vasos sanguíneos e o
monóxido de carbono reduz a concentração de oxigênio no sangue. Assim, o
fumante está mais sujeito a vários problemas relacionados à circulação, como
aneurismas (dilatação de vasos sanguíneos que favorece os derrames), tromboses
(entupimento de vasos), varizes e até uma doença chamada tromboangeíte
obliterante, que afeta as extremidades do corpo, podendo levar à amputação de
membros
7. Infarto à vista
Um dos órgãos mais afetados é o coração. A ação da nicotina
faz com que o corpo absorva mais colesterol. O cigarro também eleva a pressão
arterial e a freqüência cardíaca, que sobe até 30% durante as tragadas. Tudo
isso é fator de risco para problemas no coração, tornando o fumante mais
propenso a ter infartos.
Fonte do texto | confira a matéria na íntegra em:
Principais
doenças e problemas relacionadas ao cigarro
Todas as doenças listadas abaixo ocorrem com mais frequência em indivíduos que fumam:
- Alzheimer
- Aneurismas da artéria aorta
- Aneurisma cerebral
- Artrite reumatoide
- Asma.
- AVC (derrame)
- Bromidrose plantar (vulgarmente conhecido como chulé)
- Câncer de bexiga.
- Câncer da boca e língua.
- Câncer de colo do útero
- Câncer de cólon e pólipos intestinais
- Câncer do esôfago.
- Câncer do estômago.
- Câncer de laringe.
- Câncer do pâncreas.
- Câncer de próstata
- Câncer de pulmão
- Câncer do rim.
- Catarata.
- Celulite
- Degeneração macular
- Diabetes mellitus
- Dismenorreia (cólicas menstruais)
- Doença de Crohn
- DPOC | Bronquite e enfisema pulmonar
- Envelhecimento precoce.
- Gangrena e amputações.
- Glomerulonefrites
- Hemorroidas
- Hipertensão
- Impotência sexual
- Incontinência urinária
Todas as doenças listadas abaixo ocorrem com mais frequência em indivíduos que fumam:
- Alzheimer
- Aneurismas da artéria aorta
- Aneurisma cerebral
- Artrite reumatoide
- Asma.
- AVC (derrame)
- Bromidrose plantar (vulgarmente conhecido como chulé)
- Câncer de bexiga.
- Câncer da boca e língua.
- Câncer de colo do útero
- Câncer de cólon e pólipos intestinais
- Câncer do esôfago.
- Câncer do estômago.
- Câncer de laringe.
- Câncer do pâncreas.
- Câncer de próstata
- Câncer de pulmão
- Câncer do rim.
- Catarata.
- Celulite
- Degeneração macular
- Diabetes mellitus
- Dismenorreia (cólicas menstruais)
- Doença de Crohn
- DPOC | Bronquite e enfisema pulmonar
- Envelhecimento precoce.
- Gangrena e amputações.
- Glomerulonefrites
- Hemorroidas
- Hipertensão
- Impotência sexual
- Incontinência urinária
- Infarto do
miocárdio
- Infarto fulminante
- Infertilidade.
- Insuficiência renal
- Insuficiência venosa e varizes dos membros inferiores
- Infarto fulminante
- Infertilidade.
- Insuficiência renal
- Insuficiência venosa e varizes dos membros inferiores
- Lesões
odontológicas.
- Leucemias
- Mau hálito
- Menopausa precoce
- Osteoporose
- Neuropatia óptica.
- Pé diabético
- Perda da audição
- Pneumotórax
- Pneumonia
- Psoríase
- Redução do paladar e do olfato.
- Rinite alérgica (
- Úlceras de estômago e gastrite
- Úlceras na pele.
- Vaginose bacteriana
Fumo passivo
Já está comprovado que o fumo passivo pode levar às mesmas doenças do fumo ativo. Por isso, as leis antitabagismo, cada vez mais restritivas em todo mundo, não são apenas uma questão de não-fumantes incomodados com o cheiro da fumaça dos fumantes. É uma questão de saúde pessoal e pública.
Cânceres de pulmão em não-fumantes são pouco comuns, mas boa parte destes acometem pessoas que moram na mesma casa de um fumante. 90% dos cânceres de pulmão ocorrem em fumantes, os restantes 10% ficam em boa parte com os fumantes passivos. Um não-fumante casado com um fumante tem 20% mais de chances de morrer de câncer de pulmão e doenças cardiovasculares que não-fumantes não expostos ao fumo passivo. Não fumantes que vivem com fumantes apresentam uma mortalidade até 15% maior que pessoas sem contato frequente com o cigarro.
Filhos de pais que fumam, expostos ao fumo passivo intradomiciliar por pelo menos 25 anos, tem o dobro de chances de desenvolver câncer de pulmão.
Recém-nascidos expostos ao cigarro durante a gestação apresentam quase 4x mais chances de morte súbita. O risco de má formação fetal em mães fumantes também é maior. Mulheres grávidas expostas ao fumo passivo apresentam bebês com baixo peso ao nascerem.
Benefícios de se interromper o fumo.
- Leucemias
- Mau hálito
- Menopausa precoce
- Osteoporose
- Neuropatia óptica.
- Pé diabético
- Perda da audição
- Pneumotórax
- Pneumonia
- Psoríase
- Redução do paladar e do olfato.
- Rinite alérgica (
- Úlceras de estômago e gastrite
- Úlceras na pele.
- Vaginose bacteriana
Fumo passivo
Já está comprovado que o fumo passivo pode levar às mesmas doenças do fumo ativo. Por isso, as leis antitabagismo, cada vez mais restritivas em todo mundo, não são apenas uma questão de não-fumantes incomodados com o cheiro da fumaça dos fumantes. É uma questão de saúde pessoal e pública.
Cânceres de pulmão em não-fumantes são pouco comuns, mas boa parte destes acometem pessoas que moram na mesma casa de um fumante. 90% dos cânceres de pulmão ocorrem em fumantes, os restantes 10% ficam em boa parte com os fumantes passivos. Um não-fumante casado com um fumante tem 20% mais de chances de morrer de câncer de pulmão e doenças cardiovasculares que não-fumantes não expostos ao fumo passivo. Não fumantes que vivem com fumantes apresentam uma mortalidade até 15% maior que pessoas sem contato frequente com o cigarro.
Filhos de pais que fumam, expostos ao fumo passivo intradomiciliar por pelo menos 25 anos, tem o dobro de chances de desenvolver câncer de pulmão.
Recém-nascidos expostos ao cigarro durante a gestação apresentam quase 4x mais chances de morte súbita. O risco de má formação fetal em mães fumantes também é maior. Mulheres grávidas expostas ao fumo passivo apresentam bebês com baixo peso ao nascerem.
Benefícios de se interromper o fumo.
·
72 horas - Melhora a respiração.
·
1 mês - Aumenta a perfusão da pele melhorando sua
aparência.
·
3 a 9 meses - Os problemas respiratórios, como a tosse,
desaparecem. A função pulmonar aumenta em 10%.
·
1 ano - Risco de infarto cai pela metade.
·
10 anos - Risco de câncer de pulmão cai pela metade.
·
15 anos - Risco de infarto é igual ao de não fumantes.
Após 15 dias de abstinência do cigarro o risco de
câncer cai em 90%, todavia, nunca será igual ao de quem nunca fumou.
ATENÇÃO: Não existe quantidade segura de cigarros nem cigarro light. Quem fuma está sujeito a todos esses riscos, seja apenas um cigarro ou três maços por dia. Obviamente, quanto maior a quantidade, maior o risco.
Alguns trabalhos científicos tentaram avaliar o benefício da redução da carga tabágica em até 50% como alternativa para aqueles que tem dificuldade em largar o fumo. Nenhum conseguiu mostrar vantagens, a mortalidade permanece a mesma. Os benefícios só ocorrem para quem abandona de vez o vício.
ATENÇÃO: Não existe quantidade segura de cigarros nem cigarro light. Quem fuma está sujeito a todos esses riscos, seja apenas um cigarro ou três maços por dia. Obviamente, quanto maior a quantidade, maior o risco.
Alguns trabalhos científicos tentaram avaliar o benefício da redução da carga tabágica em até 50% como alternativa para aqueles que tem dificuldade em largar o fumo. Nenhum conseguiu mostrar vantagens, a mortalidade permanece a mesma. Os benefícios só ocorrem para quem abandona de vez o vício.
Fonte | confira a matéria na íntegra em:
http://www.mdsaude.com/2008/09/cigarro.html.
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