sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Os Segredos do Vaticano



Cinco segredos do Vaticano revelados
Nesta lista você não irá encontrar teorias sobre a ressurreição de Jesus, nenhuma informação sobre os evangelhos apócrifos ou sobre Maria Madalena. No entanto, o site Neatorama revelou cinco segredos sobre o Vaticano, cidade com pouco mais de mil habitantes, mas que tem uma complexa rotina e que, mesmo na atualidade, ainda é cercada de mistérios.


1. O exorcismo está em alta
Segundo a Igreja Católica, os demônios ainda rondam o “reino dos mortais” e dominam o corpo de pessoas inocentes. Parece absurdo? Pois saiba que existem registros de que o próprio Papa João Paulo II realizou pelo menos três exorcismos durante sua regência. E não pense que esses foram casos isolados – a verdade é que a vida dos exorcistas da Igreja é bem agitada. Um dos esconjuradores oficiais do Vaticano, o padre Gabriele Amorth, diz que expulsa, pelo menos, 300 demônios por ano. A atividade é tão intensa que o Papa Bento XVI até aumentou o número de exorcistas licenciados pela Igreja. Quer saber como essa prática ainda existe, mesmo após a ciência ter descoberto doenças que explicariam os casos de “possessão”? O padre Amorth conta que, para saber se um paciente está realmente possuído ou se está apenas doente, mostra um crucifixo e água benta para ele – os possessos não suportam a visão dos objetos sagrados.

2. Os pecados (quase) imperdoáveis
Padres e bispos podem absolver assassinos e até genocidas, caso eles se confessem, mas existem pecados ainda mais graves aos olhos da Igreja, que não podem ser perdoados após uma simples confissão. São cinco ações quase imperdoáveis e, destas, três só podem ser cometidas por membros do clero: quebrar o segredo de confissão, participar diretamente de um aborto ou ter relações sexuais e depois oferecer absolvição ao seu parceiro. Os outros dois pecados, que podem ser cometidos por qualquer pessoa, são profanar a eucaristia (quando católicos repartem pão e vinho, representando o corpo e o sangue de Jesus) e tentar assassinar o Papa. Após realizar qualquer uma dessas ações, a pessoa é automaticamente excomungada da Igreja e só poderá ser absolvida por um tribunal do catolicismo, conhecido como Penitenciária Apostólica. Essa organização formada por cardeais existe há mais de 800 anos, mas foi só em 2009 que ela deixou de ser secreta e parte de suas atividades foram reveladas ao público. Usando o poder investido a ela pelo Papa, a Penitenciária decide se irá readmitir o “réu” no catolicismo e qual será sua penitência – que, suspeitamos, é mais do que algumas “Ave Marias”.

3. Papa tecnológico
Acha o clero arcaico em pleno século XXI? Caso você não saiba, o Papa Bento XVI envia, constantemente, resumos de seus sermões via SMS para o celular de milhares de fiéis ao redor do mundo – para receber as mensagens, basta se inscrever no serviço mobile do Vaticano. Além disso, a Igreja tem um canal oficial no YouTube para transmitir cerimônias papais e um aplicativo para iPhone que distribui o conteúdo do Breviário, famoso livro de orações. E a ligação do Papa com a tecnologia não para por aí: como ele se comprometeu a combater o aquecimento global, foram instalados painéis solares sobre o auditório “Papa Paulo VI”.

4. Igreja e máfia
Na manhã do dia 29 de setembro de 1978, o Papa João Paulo I foi encontrado morto em sua cama, apenas 33 dias após assumir o papado. Um ataque cardíaco foi apontado como a causa oficial da morte, mas não houve autópsia. Parece estranho? Após um escândalo que expôs a ligação da máfia italiana com o Banco do Vaticano, foi levantada a hipótese de que o presidente do banco, o padre Paul Marcinkus, poderia estar envolvido na morte de João Paulo I. Sem perder tempo, Marcinkus fugiu para os Estados Unidos, pediu imunidade diplomática e ficou por lá. O mais inquietante é que mesmo com a sua conexão com a Máfia, com a possível morte do Papa e após ter causado um rombo no Banco do Vaticano, ele nunca foi indiciado. Sua frase mais conhecida? “A Igreja não funciona apenas de ‘Ave Marias’”.

5. Vaticano no vermelho?
De quanto dinheiro o Vaticano precisa para funcionar? Pense nos gastos da religião católica, com todas as igrejas ao redor do mundo, todo o clero, as bibliotecas, escolas e hospitais mantidos pela organização. A cada ano são gastos centenas de milhões de dólares com a manutenção destas estruturas. E de onde vem o dinheiro? Os católicos pagam cerca de 100 milhões de dólares, anualmente, diretamente para o Vaticano, em forma de doação. Isso sem contar o que é coletado nas igrejas ao redor do mundo. Mesmo assim, as “cestinhas” passadas pelos fiéis em todas as missas não são a única forma de lucro da Igreja. A própria cidade-estado, no centro de Roma, gera uma grande renda através do turismo e com a venda de produtos como selos, cartões-postais, livros e tudo o que se pode encontrar em lojas de souvenir. Mas isso nem sempre é suficiente. Em 2007, por exemplo, o Vaticano estava com uma dívida de 13,5 milhões de dólares, causada pela baixa da moeda americana e pela queda nas vendas e nas assinaturas do jornal oficial da Igreja, o L’Osservatore Romano. Tanto que, para aumentar a saída da publicação, o Papa autorizou a publicação de notícias e de imagens chamativas, além do conteúdo religioso tradicional.
Quer saber mais cinco curiosidades sobre o funcionamento do Vaticano?
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Confira a lista na íntegra no site Neatorama (em inglês).

A mulher Papa: um segredo que o Vaticano esconde há séculos!
No ano de 814, Idade Média, que ficou conhecida como a Idade das Trevas, as mulheres eram impedidas de estudar, podiam ser estupradas e até mortas pelos maridos. O conhecimento estava sufocado, os países hoje conhecidos na Europa não existiam, nem os idiomas modernos. Cada região tinha o seu dialeto e a lingua culta era o latim, herdada do Império Romano, que já havia sido derrubado pelas invasões bárbaras.

Foi neste período sombrio que uma mulher passou a maior parte de sua vida vestida de homem, estudou medicina, foi médica do papa e tornou-se ela mesma papisa – durante dois anos. A história da Papisa Joana foi conhecida até o século XVII, quando o Vaticano resolveu apagá-la da história da Igreja. Não adiantou. Dona Woolfolk Cross pesquisou, descobriu os arquivos e transformou a história num romance, em que aventura, sexo e poder cruzam-se com maldições, guerras e heresias. O livro foi transformado num grande filme épico, que deverá estrear até o final do ano no Brasil.

Personagem fascinante
A papisa Joana é um dos personagens mais formidáveis de todos os tempos, e um dos menos conhecidos. Embora hoje negue a existência dela e de seu papado, a Igreja Católica reconheceu ambos como verdadeiros durante a Idade Média e a Renascença. Foi apenas a partir do século XVII, sob crescente ataque do protestantismo incipiente, que o Vaticano deu início a um esforço orquestrado para destruir os embaraçosos registros históricos sobre a mulher papa. O desaparecimento quase absoluto de Joana na consciência moderna atesta a eficácia de tais medidas.

O livro “Papisa Joana” foi transformado em filme pelo cineasta alemão Sönke Wortmann
Constantin Film, a mesma produtora que fez “O Nome da Rosa“, terminou de filmar “Papisa Joana” em janeiro. O roteiro é baseado no livro “Papisa Joana” da escritora Donna Woolfolk Cross, que vai figurar nos créditos do filme como “consultora criativa”. Donna também assistiu às gravações, que ocorreram na Alemanha e no Marrocos. “Eles precisavam me tirar à força do set no final de cada dia de filmagem. Foi extraordinário observar tanta gente – atores, operadores de câmera, maquiadores, extras, até animais – reconstituindo cenas e diálogos que eu havia escrito na solidão do meu pequeno escritório“, declara entusiasmada à espera do lançamento. A estreia do filme será em outubro deste ano na Europa, e nas telas brasileiras a partir de dezembro.
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Segredos do Vaticano
Muitas histórias secretas escondem o vaticano e uma delas são sobre as sociedades secretas, por exemplo "o Priorado de Sião" segundo alguns pesquisadores surgiram para proteger os segredos sobre a vida de Jesus.

Mas muitos defendem que o priorado não passa de uma seita herética pois aponta assuntos controversos como o da relação de Jesus com Maria Madalena.
Estima-se que esta Sociedade secreta européia tenha sido fundada no século 11 e passou a ficar mais conhecida depois do best seller O Código Da Vinci, do norte-americano Dan Brown.


O pintor Leonardo Da Vinci, por exemplo, teria sido um de seus membros famosos - que tentava impedir que a verdade sobre Cristo fosse destruída pela ala mais conservadora da Igreja e imprimiu na sua obra sinais secretos sobre esta suposta verdade.

Mas o Priorado de sião se apoiava nos vários evangelhos apócrifos - antigos escritos que não integram a Bíblia por não serem reconhecidos pela Igreja como inspirados.
O vaticano é um mar de informações, deuses, anjos e demônios se encontram num só lugar, há símbolos pagão por todos os lados e uma riqueza faraônica que supera muitos tesouros já encontrados.
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Os segredos do arquivo do Vaticano estão a ser revelados a todos
Exposição mostra uma centena de documentos que fizeram a história da Europa e do mundo e que pela primeira vez saem do arquivo dos papas, que acaba de fazer 400 anos. Galileu está lá.
O mais impressionante será, talvez, o rolo com o processo dos Templários. Sessenta metros de pergaminho que incluem 231 confissões de outros tantos cavaleiros do Templo, redigidos entre 17 e 20 de Agosto de 1308, perante os três cardeais enviados pelo Papa Clemente V ao castelo de Chinon, em França. Nos depoimentos pode ler-se o confronto entre o medo dos cavaleiros templários em se contradizerem e o frustrado desejo de defender a sua ordem. A contradição significava a morte.

O mais comovente será, talvez, a assinatura de Galileu Galilei. O volume de pergaminho mostra a página em que o cientista aceita a sentença que contra ele pronunciara o cardeal Roberto Bellarmino, presidente do Tribunal do Santo Ofício. Narra a história que Galileu tomou uma vela na sua mão esquerda enquanto colocava a direita sobre a Bíblia, ajoelhando-se e abjurando as suas afirmações científicas. Foi em 22 de Junho de 1633, no convento de Santa Maria Sopra Minerva, em Roma.

Colocado numa espécie de passadeira rolante, o rolo com o processo dos Templários é um dos 100 documentos da História da Europa e do mundo que se podem ver na exposição Lux in arcana - L"Archivio Segreto Vaticano si rivela (Luz sobre os enigmas - o Arquivo Secreto Vaticano revela-se). Uma exposição inédita, aberta pela sentença de Galileu, patente nos Museus Capitolinos, de Roma (Itália), até 9 de Setembro. É um acontecimento histórico porque, pela primeira vez, estes documentos saíram do arquivo papal e podem ser agora contemplados por todos.

Mostra-se aqui apenas uma milionésima parte do Arquivo Secreto, criado formalmente há 400 anos pelo Papa Paulo V e que reúne documentação dos séculos VIII ao XX. Secreto vem do latim secretum e quer dizer privado. Ao longo dos séculos, os papas foram guardando documentos e correspondência relativos ao exercício do seu ministério.

Hoje há mais de 650 fundos de arquivos diferentes, arrumados em 85 quilómetros de estantes, a maior parte delas colocadas em instalações de acesso reservado, no subsolo do Cortile della Pigna, onde todos os dias passam milhares de visitantes dos Museus do Vaticano. São milhões de documentos, dos quais 30 mil pergaminhos, que desde 1881 estão disponíveis à consulta de investigadores, sem distinção de nacionalidade ou religião.

O último núcleo da exposição, o do "período fechado", mostra mesmo documentos duplamente inéditos, já que se referem ao pontificado de Pio XII. Os arquivos do Papa Pacelli estão ainda a ser tratados e deverão ser abertos dentro de dois anos. Bento XVI tem vontade de apressar essa abertura, já que o comportamento de Pio XII durante a Segunda Guerra Mundial tem sido objecto de debate e polémica. Os documentos expostos referem-se a episódios e memórias fotográficas de vítimas do conflito.

Na exposição, podem ver-se também 85 selos de deputados a favor dos amores de Henrique VIII (1530). Ou uma carta de Lucrécia Bórgia ao seu pai, o Papa Alexandre VI, avisando-o contra a chegada do exército francês a Roma, em 10 de Junho de 1494. Ou ainda a caligrafia delicada de um califa, também a 10 de Junho, mas de 1250 (648 no calendário muçulmano), e uma carta da última imperatriz da dinastia Ming, escrita num pedaço de seda em 1650, no "11.º dia da 10.ª lua do quarto ano do reino do imperador Yongli". E pode ver-se também o mais antigo documento em língua mongol (1279) ou uma bula do Papa Clemente VIII em língua quechua (1603).

Poetas e rainhas

A exposição organiza-se em dez núcleos: no primeiro, Os guardiães da memória, mostram-se documentos fundamentais ou curiosidades da história da Igreja Católica ou da humanidade. Cabem aqui o processo de Galileu, mas também o cancioneiro do poeta persa Muhtašam-i Kašani (1582), a aprovação da regra de São Francisco de Assis (1223) ou a entrega de uma condecoração honorífica a Mozart (1770).

Nas secções Tiara e coroa e Sinais de poder, expõem-se documentação relativa aos conflitos ou aproximações entre o poder dos papas e dos reis ou imperadores, como a Concordata entre a Santa Sé e Napoleão (responsável por ter levado o Arquivo do Vaticano para Paris, entre 1810 e 1815, o que fez com que se perdessem documentos preciosos) ou o nascimento do Estado do Vaticano (1929). O ouro e a tinta e Nos segredos dos conclaves revelam episódios de eleições ou deposições de papas (como a de Urbano VI, em 1378, dando origem ao Cisma do Ocidente, ou do único Papa que renunciou ao cargo, Celestino V, em 1294).

A reflexão e o diálogo inclui uma carta do Papa Clemente XII ao vice do Dalai Lama, em 1732, bem como a convocatória de João XXIII para o Concílio Vaticano II, em 1961, que se traduziu na actualização da Igreja Católica. E sobram ainda retratos de pessoas: heréticos, cruzados e cavaleiros, santas, rainhas e cortesãs, e cientistas, filósofos e inventores. Aqui se incluem apelos desesperados como o de Maria Antonieta de França ou de Nicolau Copérnico, as condenações de Giordano Bruno ou Martinho Lutero, o horror do Papa Inocêncio III com os relatos das cruzadas e uma carta do anticlerical Voltaire ao "pai do mundo", o Papa Bento XIV.

A mostra Lux in Arcana inclui ainda, no final, alguns fragmentos de documentos, através dos quais se pode perceber o que acontece quando os insectos, a humidade ou a luz, entre outros factores, destroem preciosidades de arquivos.

Uma vertente multimédia está disponível no site oficial da exposição (www.luxinarcana.org), onde se podem ver alguns dos documentos mais significativos. Também é possível descarregar gratuitamente uma aplicação para Android e iOS que permite fazer uma visita guiada.

Na carta Humanae Salutis, com que convocou todos os bispos católicos para o Concílio Vaticano II, em 1961, o Papa João XXIII escrevia: "Se o mundo aparece profundamente mudado, também a comunidade cristã está em grande parte transformada e renovada: isto é, socialmente fortalecida na unidade, intelectualmente revigorada, interiormente purificada, pronta, desta forma, a enfrentar todos os combates da fé." Muitas transformações e muitos combates se contam nestes documentos.

Tordesilhas e a Passarola de Gusmão

Há dois documentos relacionados com Portugal expostos na Lux in Arcana: a bula Inter Cetera (1493), do Papa Alexandre VI, o valenciano Rodrigo de Borja, que estabelece a partilha do mundo entre Portugal e Espanha, inicialmente consagrada no tratado de Alcáçovas (1479) e em 1494 corrigida pelo tratado de Tordesilhas; e o desenho da Passarola do padre Bartolomeu de Gusmão.

Na bula, Alexandre VI estabelecia que os territórios a oeste de um meridiano imaginário, a 100 léguas dos arquipélagos dos Açores e de Cabo Verde, passariam a estar submetidos aos reis de Castela. Um ano depois, em Tordesilhas, o novo acordo passaria a zona de influência portuguesa até às 370 milhas para oeste dos Açores - o que incluía já uma parte importante do que é hoje o Brasil. Este facto faz com que vários historiadores pensem que D. João II teria já informações sobre a existência do território do Brasil.

O segundo documento é o desenho da "Passarola de Gusmão" (na foto), incluído num dos manuscritos do Fundo Bolognetti. Nascido em Santos (São Paulo, Brasil, então ainda colónia portuguesa), em 1685, o padre Bartolomeu Lourenço de Gusmão esteve em Portugal por diversas vezes, tendo sido perseguido pela Inquisição. Em 1709, conseguiu do rei D. João V a autorização de construir um aeróstato e, em Outubro desse ano, mostrou mesmo a sua invenção ao rei e à rainha, Mariana d"Áustria, bem como ao núncio apostólico, o cardeal Michelangelo Conti, futuro Papa Inocêncio XIII.

Esta primeira experiência da "máquina para viajar de barco no ar", recorda o catálogo, pode ter sido apenas um balão de ar quente. O desenho de Gusmão deve ser apenas uma forma de chamar a atenção para as suas experiências.
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