História
O filme conta a saga da voluntariosa Scarlett O'Hara, filha de um imigrante irlandês que se tornou um rico fazendeiro do sul dos Estados Unidos, durante a guerra civil americana.
Scarlett começa o filme como uma jovem mimada e atrevida que vive na fazenda dos pais. Ela é apaixonada por Ashley Wilkes, filho do fazendeiro vizinho, mas este se casa com Melanie Hamilton. Para fazer ciúmes, logo em seguida Scarlett casa com Charles Hamilton, irmão de Melanie. Após os casamentos, Ashley e Charles partem para a Guerra, que havia acabado de ser declarada. guerra de secessão. Durante esse tempo fora de casa ela começa a sentir na pele o sofrimento, fome e pobreza. Ao voltar para a fazenda dos pais, Scarlett encontra sua mãe morta, seu pai louco e toda a fortuna destruída. Diante dessa situação desesperadora ela toma as devidas providências para não deixar que tomem a sua querida "Tara". Durante esse processo, Scarlett precisa da ajuda de Rhett diversas vezes, chegando até a se casar com ele após a perda de seu segundo marido. Porém, Scarlett nunca se deu muito bem com Rhett, casando com ele por interesse. Só no final do filme Scarlett realmente se apaixona por Rhett, contudo o desfecho é inesperado.
Contudo, Charles morre pouco tempo depois disso. Após ficar viúva, Scarlett vai para a cidade de Atlanta para viver com Melanie e aguardar a volta de Ashley, e acaba por servir ao Sul, como enfermeira, ajudando a cuidar dos feridos da chamada
Contudo, Charles morre pouco tempo depois disso. Após ficar viúva, Scarlett vai para a cidade de Atlanta para viver com Melanie e aguardar a volta de Ashley, e acaba por servir ao Sul, como enfermeira, ajudando a cuidar dos feridos da chamada
Bastidores das Filmagens

Atores ainda vivos
Alicia Rhett, nascida em 1915
Ann Rutherford, nascida em 1920
Mickey Kuhn, nascido em 1932
Elenco Principal
Vivien Leigh
Primeiros anos

.
"Scarlett O'Hara", o auge

Pelo que se sabe, Vivien Leigh queria interpretar Scarlett havia muito tempo. O livro de Hugo Vickers, Vivien Leigh publicado em 1988, fala do que houve durante a produção de um filme na Inglaterra, em 1937: "Alguém disse a Laurence Olivier: 'Larry, você daria um ótimo Rhett Butler' (o par-romântico da protagonista de E o vento levou, que acabou sendo interpretado por Clark Gable). Ele apenas riu, mas a discussão sobre o elenco prosseguiu, e Vivien causou um silêncio repentino ao dizer: 'Larry não será Rhett Butler, mas eu serei Scarlett O'Hara. Esperem e verão' ." Isso era, no mínimo, muito curioso, uma vez que ela era uma total desconhecida na América e na época, havia muita divergência sobre quem deveria interpretar Scarlett. A escolha de sua intérprete de fascinou o mundo. Centenas de mulheres fizeram testes, algumas desconhecidas e amadoras, de setembro de 1936 até dezembro de 1938, entre elas Tallulah Bankhead, Paulette Goddard, Jean Arthur, Joan Bennett, Lana Turner e Susan Hayward. O produtor do filme, David O. Selznick, sempre preferia achar uma atriz novata, algum rosto novo que não fosse identificado por papéis anteriores. Atrizes bastante famosas que estiveram cotadas, mas que por várias razões não fizeram o teste, incluem estrelas da época, como Margaret Sullavan, Miriam Hopkins, Joan Crawford, Norma Shearer, Loretta Young, Bette Davis e Katharine Hepburn.
Viv dizia que o livro era maravilhoso e que daria um ótimo filme. Ouviram-na até dizendo: "Eu me escolhi como Scarlett O'Hara. O que acha?". Está claro que Viv falava tanto de Scarlett na esperança que alguém da Selznick International Pictures registrasse seu interesse e investigasse o caso. Em seu livro de 1989, Vivien a love affair in camera o famoso fotógrafo Angus McBean escreveu sobre ela, quem fotografara em inúmeras ocasiões, durante 30 anos. McBean relatou que em 1936 ele foi convidado a levar umas fotos até a casa dela em Londres. Nesse trecho, ela diz: "São maravilhosas (as fotos), Angus, querido. Como eu queria (interpretar Scarlett). Você leu o livro? 'Que livro?' E O VENTO LEVOU, claro. é a minha Bíblia. E vou interpretar Scarlett nem que seja a última coisa que eu faça. Você não leu? precisa ler." E ela lhe deu uma cópia do livro, com esta dedicatória: "Ao querido Angus, com amor. Scarlett O'Hara". Em 1941 David O. Selznick (o produtor de E o vento levou) escreveu um artigo para uma revista, que dizia: "Antes que meu irmão, Myron Selznick, o maior empresário de Hollywood, levasse Laurence Olivier e Vivien Leigh para ver a cena do incêndio de Atlanta, eu nunca vira Vivien. Quando Myron nos apresentou, as chamas iluminavam o rosto dela, e ele disse: 'Quero apresentar Scarlett O'Hara'. Naquele momento, tive certeza de que era a atriz perfeita, pelo menos fisicamente". Mais tarde, os testes, feitos sobre a brilhante direção de George Kukor, mostraram que ela também "estraçalhava" no papel. Depois de várias pré-estréias de gala em dezembro de 1939, E O Vento Levou tornou-se o filme mais famoso, mais assistido e mais aclamado da História, e Vivien Leigh, interpretando Scarlett, foi força motriz dele. O clássico ganhou o impressionante número de 10 prêmios Oscar (incluindo o de melhor filme e, também, o primeiro Oscar dado a uma atriz afro-americana, Hattie McDaniel). Foi aí que Viv ganhou o primeiro de seus dois Oscars de melhor atriz.
Problemas de saúde

Década de 60
Últimos anos

Em 1960 os boatos sobre a situação do casamento de Vivien Leigh e Laurence Olivier se confirmaram quando ele a abandonou para ficar com a comediante Joan Plowright, 22 anos mais nova do que ele. Ela pediu o divórcio por adultério, que foi concedido a 2 de dezembro de 1960. Depois disso, nunca mais se casou. Em 1963, Viv ganhou um Tony por seu desempenho na comédia musical Tovarich. No ano seguinte, ela voltou a Hollywood para viver outra sulista no filme A Nau dos Insensatos (1965). Em outubro de 1964, ela retornou pela primeira vez à Índia, desde que saíra ainda criança. Ela visitou sua filha, Suzanne.
Morte
Vivien Leigh ensaiava A Delicate Balance, de Edward Albee, em Londres, quando teve uma recaída (causada pela tuberculose que a atormentava havia décadas) e morreu, em 7 de julho de 1967, aos 53 anos quando, além de sua filha, ainda viviam sua mãe e avó. Na época, ela estava morando com o ator John Merivale.
.
Curiosidades


Clark Gable
Biografia

Com alguns meses de vida, Clark perdeu sua mãe, devido à fragilidade, às condições do parto que a debilitaram, e à epilepsia; há a probabilidade de ela ter falecido de um tumor cerebral. Antes de morrer, a mãe o batizou na religião católica, mas após sua morte, o lado paterno da família não aceitou tal batismo, criando problemas com a família de Adeline, problemas esses que só foram resolvidos quando o pai o mandou para morar com o tio materno, Charles Hershelman, em Vernon, na Pensilvânia. Até os dois anos, Clark esteve sob cuidados dos tios maternos, e então seu pai o levou de volta para Hopedale, Ohio. O pai casara novamente, em abril de 1903, com a chapeleira Jannie Dunlap, mulher culta e gentil que criou Clark como se fosse seu filho. Gable cursou a Hopedale Grade School, depois a Edinburg High School. Aos 14 anos estava com 1,83 metros e 68 kg, e fazia parte de um time esportivo, além de tocar trompete no colégio. Um de seus amigos, Andy Means, conseguira emprego em uma fábrica de pneus, B. F. Goodrich, em Akron, e Gable resoveu acompanhá-lo, abandonando os estudos aos 16 anos. Em Akron, assistiu à peça "The Bird of Paradise", e decidiu que queria ser ator; conseguiu um pequeno trabalho, à noite, na companhia teatral, como "moço de recados". Após um ano, sua madrasta morreu e Clark, acompanhado do pai, foi a contragosto para os campos petrolíferos de Tulsa. Chegou a trabalhar com petróleo, e como domador de cavalos, mas não deixou de lado sua ideia de se tornar ator. Aos 21 anos, herdou do avô 300 dólares, e abandonou os negócios do pai, indo para Kansas City. O pai, frustrado, chegou a ficar 10 anos sem falar com Clark. Em Kansas City, Clark se filiou a uma companhia de teatro ambulante, a Jewell Players, que acabou se dissolvendo após 2 meses; então, partiu para o Oregon, e no caminho chegou a ser vendedor de gravatas numa loja de departamentos, Meier & Frank. Um colega da loja, Earle Larrimore, estava para se juntar a um pequeno grêmio teatral de partida para Astoria, e Gable os acompanhou. Uma das integrantes do grupo, a atriz Franz Dorfler, apaixonou-se por ele, e chegaram a ficar noivos, não chegando a casar. Posteriormente, Dorfler escreveria um artigo denominado "Eu fui namorada de Billy Gable",publicado no livro "The Films of Clark Gable", de Gabe Essoe. Em Portland, no Oregon, Gable trabalhou para um jornal e para a companhia telefônica, enquanto tomava lições de canto. Filiou-se a outro grupo de teatro, dirigido pela ex-atriz Josephine Dillon, 14 anos mais velha que ele, mas que o influenciaria muito. Josephine ensinou-lhe postura, entonação, representação, pagou para arrumar seus dentes e seu estilo de cabelo, preparando-o para a carreira cinematográfica.
Carreira
Apesar de sua relutância em fazer o papel de Rhett Butler em "Gone With the Wind" ("… E o Vento Levou"), em 1939, Gable ficou mais conhecido por esse papel, valendo-lhe nova indicação ao Oscar. Carole Lombard pode ter sido a primeira a sugerir que o aceitasse, e ela seria Scarlett.
Após voltar da Segunda Guerra Mundial, continuou fazendo filmes para a MGM, e seu primeiro filme, então, foi '"Adventure" ("Aventura"), em 1945, ao lado de Greer Garson, que não fez muito sucesso, iniciando o período de declínio de sua carreira. Seus últimos filmes para a companhia foram Mogambo ("Mogambo") e Betrayed ("Atraiçoado"). Em 1955, foi contratado pela 20th Century-Fox, fazendo dois filmes, "O Aventureiro de Hong-Kong" e "Nas Garras da Ambição". Posteriormente, experimentou produzir seus próprios filmes, mas não teve sucesso e desistiu, assinando contrato com a Warner Bros, e depois com a Paramount. O último filme de Gable foi The Misfits ("Os Desajustados"), em 1960, escrito por Arthur Miller, dirigido por John Huston, e co-estrelado por Marilyn Monroe, Eli Wallach, e Montgomery Clift. Este é, também, o último filme de Monroe. Ao longo de sua carreira de 30 anos, Gable fez 67 filmes, isso excluídas as figurações em alguns filmes da época do cinema mudo.
Gone With the Wind

Vida pessoal
Em 1930, divorciou-se de Josephine Dillon e, em viagem a Houston, conheceu uma rica socialite do Texas, 17 anos mais velha do que ele, Rhea Franklin Prentiss Lucas Langham, que se tornou sua companhia constante, ensinando-o a se vestir como um nova-iorquino, com chapéu-coco, polainas e bengala. Eles viriam a se casar em poucos dias, em 30 de março de 1930, mas em junho de 1931 casaram-se novamente, na Califórnia, provavelmente devido às dúvidas pela diferença de leis entre os estados. Ao trabalhar em "The Call of the Wild" ("O Grito das Selvas"), de William Wellman, em 1935, Gable envolveu-se com Loretta Young, com quem teve um caso extraconjugal que resultou no nascimento de uma filha, Judy Lewis.Na época, Loretta relatava ter adotado a menina, com alguns meses de idade. Acabou se divorciando de Rhea em 1939. Emprestado à Paramount em 1932, para fazer No Man of Her Own ("Casar por Azar"), contracenou com Carole Lombard, na época casada com William Powell, e se tornou seu admirador. Carole, posteriormente, se divorciou, e o interesse de Gable aumentou. Menos de um mês após o divórcio de Rhea, Gable casou-se com Carole Lombard, em 29 de março de 1939, em Kingman, no Arizona. Era no período da Segunda Guerra Mundial, e Gable foi nomeado pelo Presidente Franklin Delano Roosevelt como Presidente do Comitê de Hollywood para a Vitória, e Carole foi incluída na primeira viagem pelo esforço de guerra, com a finalidade de vender Bônus de Guerra. Em janeiro de 1942, o avião em que Carole e sua mãe estavam caiu, a cinquenta quilômetros a sudoeste de Las Vegas, Nevada, matando as duas.
.
.

Morte
Em 16 de novembro de 1960, ao concluir as filmagens de The Misfits ("Os Desajustados"), Gable sofreu um infarto do miocárdio e morreu dez dias depois. Foi enterrado no mesmo santuário que havia construído para Carole Lombard e sua mãe, no The Great Mausoleum, em Forest Lawn Memorial Park, Glendale, Califórnia. Em 1989, a casa de Gable em Los Angeles, Califórnia, foi comprada pelo cantor alemão Thomas Anders e sua esposa, Nora Balling.
Olivia de Havillan
A vida antes da fama

"Melanie"
Sua carreira alterou-se permanentemente quando interpretou 'Melanie Hamilton Wilkes' na adaptação cinematográfica de "Gone With the Wind", (1939), intitulado E o vento levou no Brasil, que foi a produção mais bem sucedida de Hollywood. Com 22 anos de idade, ela desempenhou magistralmente o papel de "Melanie Hamilton Wilkes", a gentil cunhada da determinada "Scarlett O'Hara", interpretada por Vivien Leigh. De Havilland e Leigh ameaçaram dominar o filme tanto que Clark Gable protestou, e o diretor George Cukor teve de ser despedido por esta razão.
Relacionamentos
De Havilland e Errol Flynn eram conhecidos como um dos mais empolgantes casais de Hollywood nas telas, aparecendo em nove filmes juntos como já visto, mas ao contrário dos boatos, nunca foram ligados romanticamente. Numa entrevista com Gregory Speck, De Havilland declarou: "Ele nunca adivinhou que eu tinha uma queda por ele. Na verdade, eu li em algo que ele escreveu que ele se apaixonou por mim enquanto filmamos A carga da brigada ligeira. Fiquei espantada ao ler, porque nunca me ocorreu que ele fosse se apaixonar por mim." Em outra entrevista citada no Turner Classic Movies, De Havilland afirmou que Flynn lhe fez uma proposta de casamento, mas a atriz rejeitou porque Flynn era, na época, ainda casado com a atriz Lili Damita.
Casamentos

De Havilland hoje

Leslie Howard
Leslie Howard Stainer, conhecido simplesmente como Leslie Howard (Londres, 3 de abril de 1893 — Golfo da Biscaia, 1 de junho de 1943) foi um ator britânico nascido na Inglaterra.
O pai de Leslie Howard era húngaro e judeu, e a mãe uma judia britânica. Trabalhou como bancário até o início da primeira guerra mundial, quando se alistou no Exército, e o qual teve que abandonar em 1917 em razão de stress de combate. Foi quando, aconselhado, começou a atuar, como forma de terapia. Começou no teatro e logo estava fazendo sucesso em Londres e em Nova Iorque, encarnando papéis de típico inglês. Howard fez seu primeiro filme em 1930, Outward Bound, uma adaptação de uma peça que ele havia estrelado. Em 1939 interpretou Ashley Wilkes, de ... E o vento levou, personagem que ficaria para sempre associado a sua pessoa. Com o início da segunda guerra mundial, Leslie Howard direcionou suas energias aos esforços de guerra, dirigindo filmes, escrevendo artigos e participando de programas radiofônicos. Morreu quando o avião civil da companhia britânica BOAC, em que viajava de Lisboa para a Inglaterra, foi abatido por aviões da Luftwaffe sobre o Golfo da Biscaia. Espiões alemães em Lisboa confundiram o seu agente, Alfred Chenhalls (corpulento fumador de charuto) com Winston Churchill, que pensaram ser o primeiro-ministro britânico regressando anônimo do norte de África. Leslie Howard casou em 1916 com Ruth Martin e tiveram dois filhos, o ator Ronald Howard e Leslie Ruth Howard. Possui uma estrela na Calçada da Fama, localizada em 6550 Hollywood Boulevard.
Hattie McDaniel
A vida antes da fama
Hattie McDaniel nasceu em Wichita, no Kansas em 10 de junho de 1895. Seus pais eram o pastor batista Henry McDaniel e a cantora gospel Susan Holbert. Sua avó paterna tinha sido uma escrava num grande latifúndio da Virgínia, e seu pai nasceu sob a condição de escravo. Henry McDaniel serviu como soldado no Exército da União durante a Guerra Civil Americana. Hattie era a mais nova de treze irmãos. Sua família viveu brevemente em Fort Collins, no Colorado, na Rua Cherry número 317 (numa casa que existe até hoje), e Hattie estudou na Escola Franklin. Em 1910 ela foi a única afro-americana a participar do evento Women's Christian Temperance Movement, onde veio a ganhar uma medalha de ouro por recitar um poema que ela mesma escrevera, intitulado "Convict Joe". Ganhando o prêmio, ela finalmente percebeu que queria se tornar uma artista na área de entretenimento. Abandonou a escola secundária no segundo ano para viajar pelo país com um grupo de músicos formado por seu pai e os irmãos Otis e Sam. Além de ser a cantora principal do grupo, Hattie também escrevia algumas canções para eles. Após a morte de seu irmão Otis em 1916, o grupo começou a se desestruturar, e Hattie teve de esperar até 1920 para receber outra grande oportunidade como cantora. Naquele ano, ela se juntou ao elenco da peça teatral Melody Hounds, de George Morrison, e recebeu ótimas críticas.
Carreira

Hattie McDaniel tem duas estrelas na Calçada da Fama em Hollywood: uma por sua contribuição ao rádio, na Hollywood Boulevard 6933, e outra, pela atuação no cinema, na Vine Street 1719. McDaniel foi destaque na 29th edição dos Black Heritage Series pelo United States Postal Service. O selo de 39 centavos foi lançado em 29 de janeiro de 2006.
Falecimento

McDaniel também foi membro da Sigma Gamma Rho, uma das quatro fraternidades norte-americanas que usam as letras gregas em seu nome e são dedicadas a pessoas negras.
Thomas Mitchell

Barbara O'Neil
Barbara O'Neil (St. Louis, Missouri, 17 de julho de 1910 – Cos Cob, Connecticut, 3 de Setembro de 1980) foi uma actriz estadunidense, mais conhecia por sua performance no filme Gone with the Wind (título BR: E o vento levou), de 1939, em que interpretou Ellen O'Hara, mãe da protagonista da trama, Scarlett O'Hara, vivida pela atriz inglesa Vivien Leigh. O desempenho no filme All This, and Heaven Too (título BR: Tudo Isso e o Céu Também), em 1940, rendeu-lhe a indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante. Neste filme ela contracenou com Bette Davis. A atriz estreou na Broadway em 1930 e fora para Hollywood em 1937, ano em que ocorreu sua estreia no cinema, no filme Stella Dallas (título BR: Stella Dallas - Mãe redentora). Neste filme ela contracenou com Hattie McDaniel, quem encontraria dois anos mais tarde em E o vento levou.
Ann Rutherford
Vida e carreira
Filha de um cantor de ópera chamado John Rutherford e de uma atriz chamada Lillian Mansfield, Ann Rutherford seguiu os passos da mãe e, quando ainda criança, se apresentou em vários programas de rádio, embora sua estreia no cinema ocorresse em 1935 no filme Waterfront Lady. Mais tarde, Rutherford logo apareceria em vários westerns com os famosos atores John Wayne e Gene Autry. Depois disso ela seria colocada sob contrato com a Metro Goldwyn Mayer, a famosa "MGM". Na produtora a atriz apareceu em filmes como A Christmas Carol, de 1938 e Pride and Prejudice (que teve o título de Orgulho e preconceito no Brasil), de 1940, contracenando neste último com Greer Garson e Laurence Olivier. De 1937 até 1942, a atriz interpretou a encantadora "Polly Benedict" na bem sucedida série de filmes Hardy Family. Sua personagem era a namorada do protagonista, "Andy Hardy", interpretado por Mickey Rooney. Ela também estrelou, ao lado de Red Skelton, outra série de filmes que misturava os gêneros mistério e comédia começando com Whistling in the Dark (1941), seguidindo-se com Whistling Dixie (1942), e finalizando com Whistling in Brooklyn (1943). Em 1939 Ann Rutherford foi emprestada à Selznick International Pictures para o filme Gone with the Wind (no Brasil E o vento levou), que foi um monumental sucesso em termos de público e crítica, alcançando a maior bilheteria que um filme já conquistou na história do cinema. Neste filme Rutherford interpretou "Carreen O'Hara", que era uma das irmãs mais novas da protagonista da trama, "Scarlett O'Hara" (Vivien Leigh). Embora fosse um pequeno papel, talvez seja por este trabalho que ela seja melhor lembrada hoje, tudo por causa do enorme sucesso do filme. Atualmente Ann Rutherford participa de alguns eventos ligados à E o vento levou, e, junto com Alicia Rhett, Olivia de Havilland, Mary Anderson e Mickey Kuhn, é um dos cinco atores que foram creditados no filme que ainda estão vivos.

Em 2005 ela comemorou seu 85º aniversário cercada de muitos parentes e amigos em Beverly Hills, California. Nem Evelyn Keyes (que tinha Doença de Alzheimer), nem Olivia de Havilland, que contracenaram com a atriz em E o vento levou, puderam comparecer. Possui duas estrelas na Calçada da Fama de Hollywood. Sua estrela de cinema está em 6834 Hollywood Blvd. Sua outra estrela é pelo trabalho na televisão e localiza-se em 6331 Hollywood Blvd.
Cammie King

Sua performance no filme E o Vento Levou, de 1939 onde interpretou Bonie Blue Butler (sua personagem era a filha dos protagonistas da trama, Rhett Butler e Scarlett O'Hara, vividos respectivamente pelos atores Clark Gable e Vivien Leigh) é a atuação mais lembrada pelo público. Cammie King conseguiu o papel neste filme quando acharam sua irmã, Diane, velha demais. Diane sugeriu que tentassem com Cammie, de 5 anos, que fez o teste e foi contratada quase que imediatamente. A voz da atriz-mirim não agradou muito o produtor de E o Vento Levou, David O. Selznick, que sugeriu que ela fosse dublada. Antes de sua morte era, ao lado de Alicia Rhett, Olivia de Havilland, Ann Rutherford, Mary Anderson e Mickey Kuhn, um dos seis nomes do filme que ainda estavam vivos. Destes Alicia Rhett é a mais velha, pois nasceu em 1915. Cammie King, que trabalhou no filme com apenas 5 anos de idade, era a mais nova. Depois de E o Vento Levou, Cammie King só fez mais um filme na vida: em 1942, dublou a corsa Faline em Bambi, de Walt Disney. Depois ela diria, brincando: "Meu auge veio aos 5 anos".
Cammie King faleceu em 1° de setembro de 2010, aos 76 anos de idade vítima de um câncer de pulmão.
Butterfly McQueen

McQueen começou sua carreira estudando dança com o Grupo da Juventude Negra Venezuela Jones, no Harlem. Por ter sempre detestado seu verdadeiro nome, Thelma, ela adotou o nome artístico de Butterfly (traduzido ao português, Borboleta), depois de ter dançado na cena do balé das borboletas na produção do grupo de Sonho de Uma Noite de Verão (1935). McQueen apareceu pela primeira vez na Broadway na comédia de sucesso Brother Rat, 1936. George Abbott deu-lhe um papel ainda melhor em outra comédia: What A Life, um papel que ele moldara à personalidade dela. Foi enquanto fazia este espetáculo que ela foi notada por David O. Selznick, produtor do filme Gone with the Wind (br: E o Vento Levou, de 1939), onde ela interpretou Prissy, talvez o papel pelo qual hoje ela seja melhor lembrada. Sua personagem era a criada da protagonista da trama, Scarlett O'Hara, que foi vivida por Vivien Leigh. Depois de ter interpretado Prissy, McQueen ainda viveu várias outras empregadas domésticas em vários outros filmes.
Durante as filmagnes de E o Vento Levou, Butterfly McQueen e Hattie McDaniel (que no filme interpretou Mammy, a babá de Scarlett) eram bastante unidas uma à outra. Anos mais tarde, as duas também trabalhariam juntas no programa de rádio de McDaniel, Beulah.
Em 22 de dezembro de 1995 houve um incêndio na casa de Butterfly McQueen, provocado acidentalmente enquanto ela tentava ativar um aquecedor, utilizando querosene. McQueen, que teve mais de 70% do corpo queimado, não resistiu e morreu. A atriz completaria 85 anos a menos de um mês após o ocorrido.
Fred Crane

Mickey Kuhn
Mickey Kuhn (Waukegan, 21 de setembro de 1932) é um ator americano.Aos 7 anos de idade, trabalhou no filme "...E o Vento levou." ("...Gone Whit The Wind."), no papel de Beau Wilkes, filho de Melanie e Ashley.
Alicia Rhett
Alicia Rhett (Savannah, 1 de Fevereiro de 1915) é uma pintora estadunidense. Como atriz, é mais lembrada por sua atuação no filme E o vento levou ("Gone with the Wind", 1939), onde interpretou India Wilkes, um papel pequeno, porém de certa importância na trama: India era inimiga da protagonista Scarlett O'Hara (Vivien Leigh).
Vida e Carreira
Alicia Rhett nasceu na cidade de Savannah, estado da Geórgia. Sua mãe era Isabelle Murdoch, uma imigrante de Liverpool, Inglaterra e seu pai era Edmund M. Rhett, um oficial do exército. Após a morte do seu pai durante Primeira Guerra Mundial, Alicia e sua mãe mudaram-se para Charleston, Carolina do Sul, e ela passou a trabalhar como uma atriz local do Teatro de Charleston.
E Tudo o Vento Levou / ... E o Vento Levou. Por seu desempenho na peça Lady Windermere's Fan, em 1936, Alicia Rhett foi encaminhada pelo diretor de Hollywood George Cukor, admirado por seu encanto e beleza. O diretor indicou-a para o papel principal, Scarlett O'Hara (que ficou para a inglesa Vivien Leigh), após o produtor David Selznick ter comprado os direitos a Margaret Mitchell, autora do romance. Isso em nada resultou para Alicia. Depois disso ela também foi testada para o papel de Melanie Hamilton, o que também não resultou em nada, pois Melanie acabou sendo interpretada por Olivia de Havilland. Em março de 1937, Cukor ofereceu a Rhett o papel de India Wilkes, como prêmio de consolação. Apesar de ter sido um papel menor, a personagem tinha uma certa importância na trama, pois era prima e cunhada da personagem de Olivia de Havilland no filme, e era inimiga da personagem de Vivien Leigh.
Após o sucesso de E o Vento Levou, Rhett deixou Hollywood e retornou a Carolina do Sul e decidiu deixar a carreira de atriz 1941, alegando uma falta de papéis apropriados. Mais tarde ela trabalharia como anunciadora de rádio na estação WTMA, em Charleston.
Atualmente, ao lado de Olivia de Havilland, Ann Rutherford, Mary Anderson e Mickey Kuhn, Alicia Rhett é um dos cinco nomes do filme que ainda estão vivos. Destes Alicia é a mais velha, pois nasceu em 1915. Mickey Kuhn, nascido em 1932, é o mais novo.
Alicia Rhett, pintora
Logo antes de aparecer em E o Vento Levou, Rhett tinha tornado-se também uma artista de esboço e pintora de retrato. Durante as filmagens de E o Vento Levou, fazia esboços e desenhos de atores companheiros. Rhett ilustrou também um número de livros, incluindo South Carolina Indians (1965) de autoria de Beth Causey e Leila Darby.
Mary Anderson
Mary Anderson, nome artístico de Bebe Anderson, (Birmingham, Alabama, 3 de abril de 1920) é uma atriz estadunidense. Prestes a completar 19 anos de idade, Mary Anderson fez sua primeira aparição no cinema como Maybelle Merriwether no filme Gone with the Wind (E o Vento Levou) (1939). Atualmente, ao lado de Alicia Rhett, Olivia de Havilland, Ann Rutherford e Mickey Kuhn, Mary Anderson é um dos cinco nomes, dos que foram creditados no filme, que ainda estão vivos. Destes Alicia Rhett é a mais velha, pois nasceu em 1915. Cammie King, que trabalhou no filme com apenas 5 anos de idade, é a mais nova. Com o fim de sua carreira no cinema, nos anos 50, trabalhou ocasionalmente na televisão, por exemplo, como Catherine Harrington em Peyton Place.
Mary Anderson casou-se com o cineasta Leon Shamroy em 1953 e ficou com ele até a sua morte em 1974. Foi creditada às vezes sob seu nome do nascimento Bebe Anderson.Fonte pt.wikipedia.org, saiba mais! >>
Tópicos Relacionados: |
0 comentários :
Postar um comentário
Seu comentário é muito importante para nós!
Todos podem comentar.
Obrigado pela sua visita!